quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PORQUE SOU UM APÓSTOLO DA TERCEIRA VIA

Acredito que as condições mentais, a visão de mundo e ideológica do eleitor esplanadense já amadureceram para fazerem uma opção de uma terceira via de gestão, que supere estes dois nomes que nos impuserem uma armadilha ideológica que tanto mal fazem a nossa cidade.
O esgotamento do projeto do atual grupo no poder é evidente. Só são capazes de defender a sua manutenção aqueles que defendem seus próprios interesses e não os interesses da sociedade esplanadense como um todo.
Como defender a manutenção de um grupo político que durante anos no poder e com muitos recursos nas mãos foi incapaz de gerar um único emprego no setor privado, enquanto a prosperidade de alguns poucos é evidente?
Como defender a manutenção de um grupo político que se esmerou em fazer obras caras, inacabadas e faraônicas e sem função social, econômica ou administrativa que justificasse sua construção, como o Gigante Branco, no que deveria ser o distrito industrial; o chamado Centro Administrativo, ainda inacabado e sem uso; o Centro de Abastecimento, ainda em fase de conclusão; a favela estatal Cidade de Deus e a própria estátua do Cristo?
Como defender um grupo que investe na miséria mental e material do nosso povo estimulando orações e o fervor religioso e o pedir cestas básicas no programa de rádio, em vez de se ter um programa de geração de empregos?
Como defender um grupo político que compra sem distinção nas mãos de todos e executa uma inadimplência proposital e que só acaba em períodos eleitorais;
Como defender um grupo político que concentra renda ao escolher alguns privilegiados para consumo de bens e serviços e com pagamento em dia?
Como defender um grupo político que só nos dar pão, através de cestas básicas, feiras semanais, café da manhã nas escolas nem um pouco nutritivo e circo na festa do São João?
Como defender um grupo político que onera os cofres públicos para a manutenção de privilégios consangüíneos de duas famílias e a estrutura eleitoreira de três eleições consecutivas de caciques eleitorais?
Como defender um grupo político que não hesita em usar religiões institucionalizadas como suporte ideológico nas eleições?
Como defender grupo político que nos impôs um prefeito cuja única função é orquestrar a volta do Beato-Mor, desagradando de propósito aqueles que lhe deram seus votos: comerciantes, empresários, trabalhadores e os excluídos, pedintes contumazes de cestas básicas e feiras semanais?
É por estas e outras razões que acredito que a mesma indignação e a mesma ousadia que colocaram este grupo no poder, estão em estado latente e devem ser usadas para destituir este mesmo grupo e propor uma terceira via de gestão. Apesar de ter que ser nascer dos pés, das mãos, das vísceras, da cabeça e do coração dos dois grupos, não tenha que carregar os mesmos vícios e defeitos deles.
Professor Ari, O Iconoclasta. Esplanada, 10 de novembro às 13h53min.

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