quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

PORQUE JOSÉ ALDEMIR DA CRUZ NÃO É A SALVAÇÃO DE ESPLANADA

Aproveitando-se da incompetência do seu principal adversário de se manter no poder porque não soube criar uma opinião pública a ele favorável. José Aldemir teve a sorte encontrar uma conjuntura nacional e local extremamente favorável para um gestor público, mas não soube aproveitá-la em benefício do povo.
Encontrou a economia nacional estabilizada pelo Plano Real e a nível local, a descoberta contínua de novos poços de petróleo pela Petrobrás, que lhe deram uma abundância de recursos nunca antes vista no município de Esplanada.
Depois de passar 8 anos no poder deixou como herança três obras gigantes, inspirado nas chamadas obras faraônicas do período militar no Brasil. Só que as obras chamadas “faraônicas” pelos críticos do regime militar acabaram por se tornarem muito úteis e até proféticas. Algumas devido às necessidades modernas se tornaram até insuficientes. Por exemplo, a usina de Itaipu, foi um tremendo acerto, porque com o passar dos anos a necessidade do consumo de energia elétrica das indústrias e dos domicílios se tornaram imensas, e Itaipu, até tido como obra faraônica, foi redimida.
O mesmo não aconteceu com as grandes obras no município realizadas durante a gestão do seu Aldemir da Cruz. A única realmente concluída, se considerarmos apenas, o que ela representa fisicamente, foi a estátua do Cristo. Apesar de concluída e prestar homenagem merecida a Jesus, não tem nenhuma função social e econômica. Nenhuma! Se considerarmos a quantidade de recursos ali investidos.
O centro de Abastecimento, que tem o acerto pela sua localização de estimular o crescimento da cidade para área em que foi construído continua inacabado. Mesmo depois de oito anos de gestão e farto dinheiro no caixa da Prefeitura.
De modo bastante parecido, a nova sede da prefeitura, chamada pomposamente de “Centro Administrativo”(existem secretários e funcionários sem lugar para trabalhar), continua sem ser utilizada pelo seu sucessor. Com parede rachadas, sem ser usada e construída com material de terceira categoria. Só vem atestar o desperdício e a má utilização do dinheiro público em obras inconclusas e que não têm função realmente pública nenhuma.
As casas populares construídas perto da AABB foram apelidadas de “Cidade de Deus”, uma referência à periferia tratada no filme de mesmo nome. A periferia se caracteriza pelo estado ausente, que não oferece serviços públicos como água, luz, iluminação, segurança, urbanização etc. Chamar o condomínio de “Cidade de Deus” é uma mera coincidência?
Por outro lado, se dermos um olhar estatístico em dados socioeconômicos do IBGE sobre o município, veremos que a concentração perversa de privilégios e renda nos últimos para os 10 a 20% mais ricos da população de Esplanada, foi enorme! O governo que tinha o slogan “O POVO NO PODER” concentrou renda e privilégios para os mais favorecidos como nenhum governo fez antes. Muito parecido com Lula, trabalhador que chegou ao governo federal, e que pede calma e menos ambição da elite, dizendo que em seu governo o capital financeiro e industrial, nunca ganhou tanto dinheiro! Mas logo no governo do Partido dos Trabalhadores!!?? Quanta ironia.
E por estas e outras razões que dizer que José Aldemir da Cruz é a salvação de Esplanada, é uma afirmação mentirosa. Por que o governo atual é o governo do grupo político de Aldemir. Portanto, os erros, equívocos do atual governo, são erros e equívocos de Aldemir e seu grupo. Como sermos tão implacavelmente críticos do atual prefeito, como se ele não fizesse parte do mesmo grupo que domina o poder executivo e legislativo há pelo menos oito anos? Portanto, quando criticamos Sr. Diolando, estamos também criticando Aldemir e o grupo político que o cerca. Colocar José Aldemir como salvador é cruel e falso, tanto para o povo, como para o atual prefeito.
Salvação é um termo religioso que deve ser aplicado apenas para a religião. Mas se Esplanada quiser ter o futuro que merece, os cidadãos devem arregaçar as mangas e propor uma terceira via de poder que use os recursos públicos com competência e lisura; que não seja autoritária e que não use a religião como aura de dignidade. Para sermos dignos não precisamos nos travestir de religiosos. De que adiantar freqüentarmos as igrejas, se quando saímos dela, somos tão mundanos como qualquer outra pessoa? Quantos atos ilícitos e violentos foram feitos em nome de Deus? Paremos então de hipocrisia!


Aproveitando-se da incompetência do seu principal adversário de se manter no poder porque não soube criar uma opinião pública a ele favorável. José Aldemir teve a sorte encontrar uma conjuntura nacional e local extremamente favorável para um gestor público, mas não soube aproveitá-la em benefício do povo.
Encontrou a economia nacional estabilizada pelo Plano Real e a nível local, a descoberta contínua de novos poços de petróleo pela Petrobrás, que lhe deram uma abundância de recursos nunca antes vista no município de Esplanada.
Depois de passar 8 anos no poder deixou como herança três obras gigantes, inspirado nas chamadas obras faraônicas do período militar no Brasil. Só que as obras chamadas “faraônicas” pelos críticos do regime militar acabaram por se tornarem muito úteis e até proféticas. Algumas devido às necessidades modernas se tornaram até insuficientes. Por exemplo, a usina de Itaipu, foi um tremendo acerto, porque com o passar dos anos a necessidade do consumo de energia elétrica das indústrias e dos domicílios se tornaram imensas, e Itaipu, até tido como obra faraônica, foi redimida.
O mesmo não aconteceu com as grandes obras no município realizadas durante a gestão do seu Aldemir da Cruz. A única realmente concluída, se considerarmos apenas, o que ela representa fisicamente, foi a estátua do Cristo. Apesar de concluída e prestar homenagem merecida a Jesus, não tem nenhuma função social e econômica. Nenhuma! Se considerarmos a quantidade de recursos ali investidos.
O centro de Abastecimento, que tem o acerto pela sua localização de estimular o crescimento da cidade para área em que foi construído continua inacabado. Mesmo depois de oito anos de gestão e farto dinheiro no caixa da Prefeitura.
De modo bastante parecido, a nova sede da prefeitura, chamada pomposamente de “Centro Administrativo”(existem secretários e funcionários sem lugar para trabalhar), continua sem ser utilizada pelo seu sucessor. Com parede rachadas, sem ser usada e construída com material de terceira categoria. Só vem atestar o desperdício e a má utilização do dinheiro público em obras inconclusas e que não têm função realmente pública nenhuma.
As casas populares construídas perto da AABB foram apelidadas de “Cidade de Deus”, uma referência à periferia tratada no filme de mesmo nome. A periferia se caracteriza pelo estado ausente, que não oferece serviços públicos como água, luz, iluminação, segurança, urbanização etc. Chamar o condomínio de “Cidade de Deus” é uma mera coincidência?
Por outro lado, se dermos um olhar estatístico em dados socioeconômicos do IBGE sobre o município, veremos que a concentração perversa de privilégios e renda nos últimos para os 10 a 20% mais ricos da população de Esplanada, foi enorme! O governo que tinha o slogan “O POVO NO PODER” concentrou renda e privilégios para os mais favorecidos como nenhum governo fez antes. Muito parecido com Lula, trabalhador que chegou ao governo federal, e que pede calma e menos ambição da elite, dizendo que em seu governo o capital financeiro e industrial, nunca ganhou tanto dinheiro! Mas logo no governo do Partido dos Trabalhadores!!?? Quanta ironia.
E por estas e outras razões que dizer que José Aldemir da Cruz é a salvação de Esplanada, é uma afirmação mentirosa. Por que o governo atual é o governo do grupo político de Aldemir. Portanto, os erros, equívocos do atual governo, são erros e equívocos de Aldemir e seu grupo. Como sermos tão implacavelmente críticos do atual prefeito, como se ele não fizesse parte do mesmo grupo que domina o poder executivo e legislativo há pelo menos oito anos? Portanto, quando criticamos Sr. Diolando, estamos também criticando Aldemir e o grupo político que o cerca. Colocar José Aldemir como salvador é cruel e falso, tanto para o povo, como para o atual prefeito.
Salvação é um termo religioso que deve ser aplicado apenas para a religião. Mas se Esplanada quiser ter o futuro que merece, os cidadãos devem arregaçar as mangas e propor uma terceira via de poder que use os recursos públicos com competência e lisura; que não seja autoritária e que não use a religião como aura de dignidade. Para sermos dignos não precisamos nos travestir de religiosos. De que adiantar freqüentarmos as igrejas, se quando saímos dela, somos tão mundanos como qualquer outra pessoa? Quantos atos ilícitos e violentos foram feitos em nome de Deus? Paremos então de hipocrisia!

Um comentário:

Anônimo disse...

Você deveria se aposentar e voltar para sua locadora....