segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A GREVE CONTINUA, COMPANHEIROS!

A GREVE CONTINUA, COMPANHEIROS!
Professores, guardas-municipais, agentes de serviços, funcionários da saúde e administrativos estão tendo em suas mãos a oportunidade de fazerem uma opção ideológica entre terem a consciência de classe, de que são trabalhadores, ou pessoas sem coragem e sem ideologia que fazem a opção de aderirem ao governo como cordeirinhos medrosos tocados pelo Mau-Pastor, o governo municipal. Porque o BOM-PASTOR, CUIDA DAS SUAS OVELHAS. As ovelhas do governo são seus aliados políticos, familiares e aqueles que os seguem não porque o admirem, mas porque acham que não tem outra opção. Mas se ousarem levantar a vista verão, que não bastar negar o passado e sim afirmar um novo presente. O presente de trabalhadores unidos e conscientes do seu papel histórico na melhoria das relações sociais e humanas. A maioria dos governos está condenada a serem forças de conservação, da exploração e do engano do povo. O atual governo não foge a esta regra.
Os trabalhadores têm que ter a noção de que o que está em jogo não é o adicional noturno ganhos através da luta sindical, não é o argumento falso de que a prefeitura está falida ou o reajuste da inflação dos últimos doze meses; o que está em jogo é a democracia, o sindicalismo local, a auto-estima dos servidores e a maneira desrespeitosa, manipuladora e autoritária com que este governo vai conduzir sua gestão até seu final.
Se nós formos derrotados, se nós covardemente furarmos está greve, estaremos dando força ao um governo que se recusa a perceber que a dita crise, não impediu que cargos de confiança e comissionados para familiares do governo anterior e do atual, cargos de confiança e comissionados para parentes e aderentes dos partidos que em coalizão ganharam as últimas eleições, fossem dados, de forma farta e irresponsável para manter a estrutura de poder e de conchavos do grupo político que tem nos sacaneado há nove anos.
Agora, este grupo, deslumbrado por vitórias eleitoreiras consecutivas, está mostrando sua real face. A face de quem não hesita em prejudicar o trabalhador e subestimar o sindicalismo, porque acredita que não somos capazes de lutar.
Na hora de atrair nossos votos são tão gentis, religiosos, moralistas e éticos, andam de joelhos, montam em jegue para imitar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, listam os pedidos e as súplicas dos moradores dos bairros, prometem consertar o mau uso do dinheiro público, o nepotismo, a concentração de renda, dizem-se democráticos. Depois que ganham o poder fazem justamente o contrário. Costumam se vender como diferentes do seu principal adversário político, e, no entanto, usam os mesmos métodos e com até, mais eficiência para fazer do governo municipal uma sucursal do desmando e da incompetência administrativa.
Quem disse que ter cargo de confiança ou comissionado torna uma pessoa acrítica e subserviente. Os cargos de confiança não devem nos fazer esquecer de que na essência somos trabalhadores! Sem as pessoas que o apóiam nenhum governo é nada. Os professores que acham que a greve deve terminar não deve se dirigir de maneira servil ao governo e sim, ao palco da Assembléia Soberana e Democrática dos Trabalhadores filiados ou não ao SINDSERME e defender sua tese e acatar a decisão da maioria. Quem decide nos bastidores é o governo e não o trabalhador!
Um grupo político que em quase todas as segundas-feiras durante as sessões na câmara a oposição usa a expressão: “Ali-Babá, e os quarenta ladrões” para a ele se referir e depois se segue um silencio constrangedor por aqueles que deveriam se defender, e não o fazem, porque que cala consente, não tem condição fazer a gente se acovardar.
Portanto, Trabalhadores de Esplanada UNI-VOS! Vamos nos UNIR, porque UNIDOS, somo FORTES. Não vamos deixar que as migalhas e manipulações deste governo nos dividam. Professor Ari, O Iconoclasta. Esplanada, 27 de outubro de 2009 às 00h06min (Leia e comente outros textos no Blog: arioiconoclasta.blogspot
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O QUE DEUS DEU O DIABO NÃO TOMA

Dois pensamentos políticos têm se enfrentado nos últimos 20 anos em Esplanada. Os dois representantes praticamente começaram juntos sua vida pública.
Um de formação universitária, representante do pensamento laico, com grande desejo de concentração de patrimônio, incapaz até então de formar um grupo dominante, tendo sua própria família como base, por leitura errada do eleitorado local, achando que apenas o mero assistencialismo para as classes desfavorecidas o manteria no poder.
O outro de origem humilde, representante do pensamento religioso, com grande desejo de afirmação social e econômica, jamais freqüentou a “academia”, mas com grande esperteza percebeu que manutenção no poder de um, grupo dominante passaria principalmente, pelo atendimento dos interesses dos setores médios da população, da classe comercial e dos “senhores da terra”, os quais, com relativo poder de consumo dependem da prefeitura local para geração de renda.
O primeiro sem dar assistência a seus fiéis eleitores e sem encontrar meios de fazer crescer sua força eleitoral, continuou por oito anos seguidos a fazer visitas temporárias a cada dois anos, ora para eleições legislativas, ora para a eleição do executivo local, insinuando assim, um comportamento descompromissado com os eleitores locais.
O segundo, além de desenvolver um projeto político-eleitoral para longo prazo, baseado no profissionalismo e no marketing, possuía o toque religioso que o legitimava politicamente. Estimulou com conveniência, o velho e bom maniqueísmo, a mitológica e eterna luta entre o bem e o mal, entre a luz e as trevas. Assim, o resumo do pensamento eleitoral, a seguir relatado, se espalhou pela população.
Uma eleitora no dia da eleição passando numa rua e questionada a respeito do seu voto, sem pensar disse: - “O que Deus deu o diabo não toma!”. Ora caro leitor: Quem é o diabo? O que Deus deu? E a quem? A resposta é clara.
Não sabendo a “pobre” eleitora que nem Um é divino nem o Outro é diabólico. Ambos são apenas humanos. Não é Deus que dá poder as pessoas e sim o povo (ela mesma) através do seu voto. Mas convenientemente ou enganadamente, deu ao seu voto um ar de providência divina.
A idéia do apóstolo Paulo de que todo o poder vem de Deus, é questionável. (ou será que discordar do apostolo Paulo é heresia?) Existem heresias sendo praticadas e as pessoas não estão percebendo ou fazendo “vista grossa”. Jesus quando tentado o que a ele foi dito? “Tudo isso te darei, se prostrado me adorares!”. Referia-se o tentador a que tipo de poder? O político. Como explicar então a ambição pelo poder temporal do setor religioso da população?
O poder político vem da imposição das idéias, da visão de mundo daqueles que nos dominam. Tem origem na família, na escola, no ambiente de trabalho, etc., da leitura que temos do mundo, das propostas de condução da coisa pública, portando, é totalmente mundano e humano.
O poder de Deus é espiritual – que só se apresenta ao verdadeiro crente capaz de se despir de todos os “poderes” que cultiva. O poder político é fruto do ego, da vaidade, da necessidade de justificar a exploração e o domínio do homem sobre o homem. E nada há de divino nisso!
Desse modo, usando o pensamento religioso cristão, criou sua base ideológica, culminando com a construção de uma estátua do Cristo (monumental, para nossos padrões locais), alicerçando-se como referência de político de origem religiosa e com apelos humanistas.
Coerente com este pensamento, alçou a vida pública seu sucessor que atendia duplamente aos seus interesses: o executivo local continuaria com a costumeira aura de catolicismo, além de ser alguém, de profunda confiança que pertencia convenientemente ao seu universo familiar. Deixou assim, os políticos “prefeituráveis” que buscavam seu apoio para sua sucessão, literalmente “a ver navios”.
Estamos todos nós aqui eleitores, na expectativa que o exercício do poder executivo e legislativo locais, traga ares de modernidade e respeito as reais necessidades de uma população carente de serviços públicos de qualidade e da realização do potencial que nossa cidade tem de ser tornar uma verdadeira capital regional.
PROFESSOR ARI
O PÚBLICO E O PRIVADO
A democracia e uma forma de convivência entre as pessoas, onde determinado grupo, através de votos e impostos, administra a “coisa” pública.
Com o fim do absolutismo e a imposição da democracia burguesa, se estabeleceu a proposta constitucionalista. Não mais o rei vai administrar, julgar e legislar. Um governo eleito pelo povo será responsável pelo executivo, um corpo de juízes executará a lei e uma câmara fará a legislação em todos os níveis do poder.
É neste momento que o cidadão que elegeu seu representante através do sufrágio universal, ou seja, todo cidadão independente de cor, religião, renda, classe social ou ideologia etc., terá o sacro santo direito de eleger seu candidato para representá-lo na administração do estado, que é sustentado com os recursos vindos dos impostos descontados da renda dos cidadãos. (Leia-se empresários e trabalhadores).
Portanto, qualquer cidadão dentro do regime democrático pode livremente emitir sua opinião, elogiando quando acertar e criticando quando errar, aqueles que foram eleitos para administrar o que é público.
Quando o indivíduo se coloca como representante do que é público, tem que estar preparado para não transformar críticas e/ou elogios que recebe como algo pessoal. Quando um cidadão critica seus representantes não está criticando a pessoa, o indivíduo, o ser humano, sua subjetividade inviolável. Sua vida pessoa, orientação sexual, ou qualquer coisa da sua vida privada, deve ser deixada de lado, deste que não atinja o que público e que não conspire contra os direitos do povo. O cidadão tem o direito constitucional de manifestar sua opinião a favor ou contra, a qualquer um, que detenha em suas mãos, os votos e os impostos do povo.
As críticas feitas de forma respeitosa e democrática devem ser bem vindas para qualquer governante. Muito mais perigoso para um governante é o galanteio, o elogio falso, daqueles que só querem receber os favores de quem administra a “coisa” pública. Aquele tem a vocação, por ignorância ou opção, de aderir acriticamente a quem o governa, pode desvirtuar qualquer governante. Dão a quem governa uma ilusão de consenso e harmonia entre o povo e o governante, que é totalmente mentirosa e enganosa.
Revanchismos gratuitos e perseguições imbecis e autoritárias, já não cabem no mundo de hoje. Assim como o povo deve respeitar as leis da Constituição burguesa, também, quem foi eleito para administrar o estado deve respeitar qualquer cidadão que manifesta livremente o soberano e livre direito de livre expressão, dentro da regra do jogo democrático burguês. Quem não for capaz de respeitar a Constituição, não se coloque jamais na condição de representante daquilo que pertence ao povo, que transfere para a entidade chamada estado, seus votos e seus impostos.
Um estadista sábio ouve as críticas que lhe são feitas. Elas podem servir de timão, de direção, até mesmo para o próprio governante que quer se perpetuar no poder que tanto ama. Dizem por aí que: “Eu amo Esplanada!”.
Este grupo político dominante atualmente em Esplanada, começar agora a completar, através do Sr. Diolando, um ciclo de doze anos, está incorrendo num erro comum daquele que têm sucesso naquilo que se propõe fazer. Afinal, vencer uma eleição, no princípio sem nenhum recurso, ganhar o secundo mandado consecutivo, e ainda fazer um sucessor que não tinha nenhuma trajetória política, é uma obra eleitoreira grandiosa. Porém, o orgulho, a jactância, a vaidade e a subestimação dos adversários políticos, pode se tornar um erro difícil de consertar, e o projeto de domínio político de Esplanada poderá cair por água abaixo.
Um consenso democrático se constrói com efetiva divisão social da renda, para as classes mais carentes, para a classe média rural e urbana, que junto com os trabalhadores, são os que dinamizam a economia. Manipular pagamento de fornecedores, oferecer cestas básicas através dos meios de comunicação, dizer que com ações medíocres está ajudando a acabar com a fome dos “pequeninos”, poderá não servir para criar o consenso necessário para a manutenção deste grupo no poder de Esplanada.
Um grupo que manipula até mesmo seus eleitores que têm mais renda e são mais esclarecidos politicamente, pode estar esgotando este modelo perverso de administração. Apesar de levemente superior, ao seu principalmente adversário eleitoral, este grupo possui defeitos estruturais gravíssimos que a sociedade civil esplanadense pode não mais aturar e propor tranquilamente o descarte do poder deste grupo e propor algo totalmente novo!
Parafraseando uma música de campanha filantrópica da década de 80 que a rede “BOBO” tanto tocou: “DEPENDE DE NÓS!”
Professor Ari, o Iconoclasta (enviar comentários democraticamente a favor ou contra para o Orkut e Email: arivaldodesouzadanta101@gmail.com)

O MAU USO DO MEU VOTO


A sociedade brasileira deu um salto qualitativo com o fim da ditadura militar. A instauração da jovem e imatura democracia burguesa brasileira foi uma vitória significativa a caminho de um Brasil mais justo. Porém, a democracia burguesa brasileira é imperfeita e imatura em vários aspectos.
Hoje desfrutamos de total liberdade de expressão política. A democracia política é um fato. Porém, no aspecto econômico a tirania continua. As riquezas produzidas no país são apropriadas por uma minoria. Depois de praticamente de dois mandados consecutivos do Partido dos Trabalhadores no governo federal, ouvimos a frase terrível do atual presidente Lula em que diz que o capital financeiro e industrial nunca teve tanto lucro como na sua gestão. Isto demonstra o modelo neoliberal e concentrador de renda que o PT reproduziu inspirado na obediência cega ao Plano Real instaurado pelo PSDB há mais de 10 anos.
Devido a questão cultural que permite a continuidade do ranço autoritário e o modelo legislativo que concentra muito poderes no executivo, tivemos um incidente local, que demonstra que o grupo dominante político que agora culmina da gestão do Sr. Diolando, prestou um desserviço a democracia e precisa repensar a sua atuação para não ficar parecido com o estilo do seu principal adversário que foi derrotado várias vezes em campanhas eleitorais.
A forma vertical, autoritária, antiética e anti-profissional com que o diretor do Colégio Antonio Carlos Magalhães foi exonerado, contradiz o discurso oficial de real preocupação com os baixos índices de aproveitamento do IDEB (índice de desenvolvimento da educação básica) do município, em especial do ACM, cujo aproveitamento individual foi o pior de toda rede de ensino.
Sem prévio aviso nem ao profissional concursado e nem tampouco a comunidade escolar do ACM, o prefeito surpreendeu a todos com o decreto que o exonerava.
Os professores, alunos e funcionários do ACM, não querem saber dos bastidores dos acordos político-eleitoral do grupo do prefeito com o PT que resultaram que resultaram na colocação de um dos seus filiados na direção do ACM. É uma prerrogativa que o jogo político permite ao poder executivo. O problema, é que a forma correta e cavalheiresca, seria com o prévio aviso de que o cargo devia ser entregue de volta e fazer uma transição com o próprio ex-diretor apresentando a comunidade escolar o novo dono do cargo e também o colocando a par dos trabalhos administrativos próprios desta função.
Esta forma desastrosa e desrespeitosa de conduzir a transição da diretoria do colégio causou transtorno aos alunos, chegando alguns a derrubar cadeiras nas salas de aula surpreendidos, por encontrarem o colégio acéfalo. Os professores também atônitos e surpresos resolveram elaborar uma carta − divulgada na rádio local pelos mesmos − de repúdio ao gesto do prefeito, que desta forma impôs a interrupção dos trabalhos letivos e burocráticos fazendo com que alunos do turno matutino fossem até a frente da prefeitura fazer uma manifestação.
O que causa preocupação é quando um governante e um grupo que professam como cidadãos o cristianismo e pregam a democracia, tratam assim a alguém que faz parte do seu próprio universo. Imagine de que forma podem tratar o povo.
Os detentores de cargo na atual gestão devem estar atentos. Como disse Jesus em relação aos apóstolos que dormiam: “Vigiai e Orai!”. Isto quer dizer, que qualquer um e em qualquer momento pode ser surpreendido com gesto como este da atual administração.
Os cidadãos de Esplanada estão a atentos e vão lutar para HUMANIZAR − como disse um candidato derrotado nas últimas eleições − as relações entre o poder executivo, judiciário e legislativo com o povo, que com seus impostos e votos elegeram seus representantes no estado dos ricos na esfera municipal, estadual e federal.
PROFESSOR ARI, O Iconoclasta (Esplanada, 21 de Agosto de 2009, às 20:14 horas)

O MARKETING DA FOME



Na Antiga Roma, os imperadores usavam a política do pão e do circo, a chamada “pannis et circenses”. Esta política tinha a função de diminuir a tensão social provocada pela massa desempregada e sem perspectiva que habitava a cidade. “Presenteava” pão e diversão na arena com lutas sangrentas entre escravos gladiadores até a morte, para o deleite perverso da elite e dos párias que freqüentavam o Coliseu.
Com o advento do cristianismo, os próprios cristãos eram lançados às feras nos estádios romanos. Hoje os cristãos flertam com os imperadores modernos. Deixaram de ser jogados as feras e se transformaram em amigos íntimos do poder. OS CRISTÃOS SAÍRAM DA ARENA E FORAM PARA A ARQUIBANCADA!.
Os tempos passaram e modernamente “inventamos” uma “nova” maneira de fazer a política do pão e do circo. Em nossa cidade uma prática perversa tem sido praticada. Durante um programa de rádio financiado pela prefeitura, as pessoas carentes se dirigem a tal programa e pedem o que precisam e usando os microfones pedem cestas básicas, material de construção, carrinhos-de-mão, etc. Até aí tudo bem. Mas porque não fazer isto de forma anônima? Por que o programa não divulga diariamente seus patrocinadores, da prefeitura, empresas e ao mais humilde cidadão, e quando algo for dado, ninguém saber quem deu? O quadro de orientação filantrópica teria patrocinadores anunciados, mas não qual deles deu aquele bem, serviço ou favor. Em vez disto, o dito filantropo é anunciado como bom samaritano e tem seu nome e o do seu negócio divulgado.
Como se pode chamar de filantropia o gesto de doar que serve de propaganda de lojas, prestadores de serviços, vereadores e até o próprio prefeito? Frequentemente o prefeito tem dado cestas básicas na condição apenas de cidadão! Fazia o mesmo quando era o fabricante de móveis? Deixava de ser empresário e ia pra rádio doar uma cesta básica, apenas na condição de cidadão? Por que o faz agora?
Como cidadão eleito para dirigir o estado municipal é capaz de colocar de lado o diploma de prefeito e doar uma cesta básica num programa de rádio, dizendo o que o faz na condição de Cidadão comum? Como separar estas duas condições? O ser humano é um ser total! Não pode se dividir como se fosse dois ou mais!! Atitude típica de um governo tampão e sem compromisso com as reais necessidades do povo.
Com este gesto não está ele dizendo ser incapaz de desenvolver uma política emergencial para aplacar a fome dos “pequeninos”, como ele mesmo chama os filhos dos pobres de Esplanada? Vejam a ironia! “pequeninos”, era a forma de Jesus se dirigir às crianças.
Porque o faz, justamente quando foi colocado numa função pública para resolver este problema. A promessa de acabar com a miséria só interessa para o político, no período eleitoral. Durante a campanha é capaz de dizer que resolverá o problema em pouco tempo. Depois, legitimado no poder através do voto conquistado com promessas mentirosas, a fome vira um problema estrutural e difícil de resolver. Atesta seus limites e divulga a miséria que foi eleito para minimizar e tenta dividir o problema social com empresários, cidadãos e outros políticos. É isto que ele insinua, quando se despe da condição de prefeito e anuncia aos quatro ventos num programa de rádio que está dando uma cesta básica na condição apenas de simples cidadão. É uma espécie de culpa social: ”Eu lhes dou privilégios – elite de esplanada – com os recursos que seriam para o povo. Portanto, dividam comigo este encargo!” Amém!!
Uma prefeitura para ser governada de maneira sábia terá que ser enxuta do excesso de privilégios de terminadas famílias que têm concursados, cargos de confiança, cargos comissionados, carros alugados, bolsas universitárias etc. formam verdadeiras oligarquias familiares dentro do poder publico. São como polvo que com seus muitos tentáculos se apropria da sua presa. Assim é que fazem com a prefeitura, com estado e com a esfera federal.
Como chamar de “GOVERNO DO POVO”, “POVO NO PODER”, o governo de um grupo que teima em concentrar renda cada vez mais para os setores médios e para a elite da cidade? O slogan o “O POVO NO PODER” já nasceu mentiroso. Na verdade é o governo dos privilegiados.!!
Não é cruel que a fome e a miséria sejam usadas como marketing dos governantes e da iniciativa privada? O cristianismo não prega que não devemos propagar nossas benfeitorias? Que elas só têm valor e amor se forem feitas no anonimato? O que sua mão direta fez, que a sua esquerda não saiba.
A preocupação com a fome do atual governo se resume ao café da manhã nas escolas com biscoito e suco, com 5.000 quilos de corvina na semana santa e o prefeito aparecer na rádio na condição de cidadão e doar cestas básicas? No circo, leia-se festa do São João, se gasta muito mais que na fome!
Quando qualquer favor ou bem quanto é feito a um indivíduo e não a um grupo, e o benfeitor tem seu nome propagado, a isto se dá-se o nome de POLITICAGEM e não de FILANTROPIA!
PROFESSOR ARI, O ICONOCLASTA(comentários para o Email e Orkut: arivaldodesouzadantas101@gmail.com)

MEU NOME É GAL


Existe no Mercado Municipal desta cidade, um cantinho com o singelo e simples nome de BOX DA GAL. Lá você encontra bom atendimento, boa comida, higiene e principalmente acolhimento e afeto. Alguns clientes possuem preferência de pratos que não são normalmente oferecidos pelo Box, mas sua dona atende gentilmente a estes gostos.
Quando devidamente respeitada, tem toda a paciência para ouvir a todos, como excelente ouvinte que é, mesmo em meio a labuta do seu atendimento diário à sua clientela.
Todos os BOX do Mercado Municipal têm suas clientelas e suas singularidades, porém o BOX DA GAL, para mim é único. Como também únicos, serão outros pontos para outras pessoas. É apenas uma questão de gosto.
O fortalecimento do pensamento científico acerca de quinhentos anos atrás inventou as frases que eram contra o pensamento religioso defendido pela Igreja Católica. Deixamos de ter Deus como centro do universo e inventamos as frases que endeusavam o homem e a razão. São elas: O HOMEM É A MEDIDA DE TODAS AS COISAS e O HOMEM É UM SER RACIONAL. Entramos então na era do domínio da razão como meio de conhecer o mundo e a nós mesmos. Todavia, esta pretensão da razão na verdade só ficou nos “guetos” científicos. O povo iletrado e sem posse continuou usando o sentimento e principalmente a solidariedade como principal meio de comunicação social.
Isto, todos os políticos e religiosos sabem. Basta assistir um discurso político ou um sermão religioso, e lá veremos que a razão não está nenhum pouco presente. O estímulo ao irracional, ao sentimental é o forte destes pregadores políticos e/ou religiosos. Eles sabem que apelando para a fé, para o mistério e para o sentimento, terão sucesso no que melhor fazem que é apenas enganar o povo.
Mas no dia-a-dia das ruas, das favelas e em lugares como o mercado municipal, o afeto e a solidariedade sem interesses estão presentes.
Estão presentes quando vizinhos se juntam para ajudar na construção da casa do outro. Mutirões espontâneos costumeiramente são alimentados com a “sapeca” da carne, com a cerveja e a pinga que animam seus participantes.
A solidariedade e o afeto, também se encontram no BOX DA GAL. Numa relação aparentemente comercial, existem sentimentos como confiança e respeito que acabam por superar a fria e insensível busca sem cessar do lucro.
Como a própria GAL diz quando elogiam a comida que vende: “É SABOROSA PORQUE FAÇO COM AMOR” No tom que dá a sua voz quando diz esta frase vê-se que há uma mistura de alegria e “orgulho”.
Cantinhos como estes existem em muitos lugares em todo o Brasil e em todo o mundo. Espaços em que uma relação direta e franca domina o dia-a-dia. Nesta relação não existem mediações mentirosas da ideologia. Pessoas reais, numa relação real, são felizes. Diferenças sociais, intelectuais e de cor não atrapalham o convívio franco e direto entre as pessoas. É a exata expressão da harmonia oculta que existe no mundo, assim que abandonamos as aparentes desigualdades que a aparência aparentemente nos impõe.
Assim, caros leitores, quando quiserem um cantinho simples, comida popular, uma conversa bem humorada, cerveja gelada e boa companhia, procurem o BOX DA GAL no Mercado Municipal de Esplanada.
Professor Ari, O Iconoclasta (enviar comentários para o Email e Orkut: arivaldo desouzadantas101@gmail.com).

LUÍS INÁCIO, O GETÚLIO VARGAS ÀS AVESSAS

LUIS INÁCIO, O GETÚLIO VARGAS ÀS AVESSAS


A Primeira Guerra Mundial induziu o Brasil à chamada Substituição de Importações, ou seja, com a crise de oferta de produtos industrializados dos países europeus envolvidos na Guerra, internamente de tivemos que desenvolver nossa indústria nacional. Além disso, a fase naquele momento do capitalismo internacional já implicava implantação nos países periféricos, do Terceiro Mundo, de base industriais para aproveitar a mão-de-obra local mais barata, e consequentemente aumentar o próprio mercado consumidor. Esta conjuntura resultou na formação econômica e ideológica do operariado brasileiro. Alicerçados em partidos de inspiração comunista e com sindicatos organizados, e com apoio das classes médias urbanas, tinham grande poder reivindicatório de direitos trabalhistas além de propor alternativas revolucionárias para chegar ao poder.
Coube então, ao líder carismático de origem burguesa o papel de controlar o ímpeto reformador da classe operária e se tornar o “responsável pela concessão de direitos trabalhistas” para as classes populares. Getúlio Vargas cooptou o discurso do respeito aos direitos trabalhistas e através do controle dos sindicatos, atualizou (CLT) as leis trabalhistas e assim se tornou o “pai dos pobres”.
De modo, inverso o líder da elite operária do ABC paulista, Luís Inácio “Lula” da Silva, de origem operária se tornou de sapo barbudo, comunista, vermelho e semi-analfabeto, no “queridinho” da elite empresarial e da classe média brasileira e convive pacificamente, diariamente com os reacionários do congresso nacional. Será que foi mal compreendido em sua proposta inicial ou se apropriou do discurso neoliberal para se tornar eleitoralmente aceito pelas elites? Não é toa que tem como vice-presidente, um dos maiores empresários do país.
Em discurso recente apelou para que os empresários e financistas fossem menos ambiciosos dizendo que nunca antes do seu governo eles tinham ganhado tanto dinheiro. Quanta diferença! De líder orgânico da massa operária, a conselheiro de burgueses, loucos por lucro. Enquanto isso consola a classes populares com bolsa isso e bolsa aquilo.
Depois de ser tornar presidente, instituições acadêmicas do estado burguês não cansam de lhe oferecer título de “Dr Honoris Causis”, algo impensável para estas instituições antes dele tornar o líder do executivo nacional. Ele merece. Mas concordemos quanto puxa-saquismo!
Contribuiu intensamente para o processo de redemocratização do país da partir da década de Setenta, fundou o PT, que por várias vezes, tentou elegê-lo sem sucesso nas eleições presidenciais, além de poucas vitórias nos executivos estaduais e municipais.
Ao longo deste processo, o grupo majoritário petista liderado por ex-exilados, ex-torturados, ex-guerrilheiros, ex-escumbal, fez então uma mudança radical programática e de postura do partido e trocou-se um projeto político-social, por um projeto de poder, de apropriação sistemática do aparelho de estado burguês e da realizações de projetos pessoais de vida, travestidos em discursos demagógicos de projetos coletivos. Assim cabe a pergunta, onde está a educação de qualidade, o estimulo a conscientização e organização das classes populares. Que ligação há entre o PT e as massas?
Assim, tornou-se a mais organizada máquina no mundo moderno, de apropriação do estado burguês, de inspiração operária que o mundo já teve. Basta observar, como o líder carismático Lula, presidente de honra do PT, lida com o FMI, sua preocupação com reserva cambial, o mais absoluto respeito ao Plano Real, cuja maior preocupação é manter a inflação sob controle e só. Sua governabilidade nunca questionada, como flerta através da concessão de cargos e outros privilégios no congresso com os Partidos CONSERVADORES. Na verdade, o Partido dito dos trabalhadores nunca teve ligação com as massas da economia informal e nem tampouco com trabalhadores formais de baixa renda. Sempre representou os interesses da elite operária do estado de maior PIB do Brasil: São Paulo.
PROFESSOR ARI (arivaldodesouzadantas101@gmail)

DONA TEREZA, UMA UNAMINIMADADE INTELIGENTE


DONA TEREZA, UMA UNANIMIDADE INTELIGENTE

A frase “Toda unanimidade é burra” cunhada pelo impagável dramaturgo Nelson Rodrigues é em muitos aspectos verdadeira. Principalmente pelo fato de vivermos num mundo tão cheio de desigualdades, quase sempre vemos com desconfiança qualquer unanimidade proposta. Porém, para toda regra existem as exceções. Dona Tereza é uma delas, é a chamada unanimidade inteligente!
Para explicarmos o porquê disto. Recorramos à história. Todos os grupos humanos em algum momento, movidos pelo trabalho, pela necessidade de sobrevivência, forjaram uma verdadeira revolução cultural. Passaram de simples coletores a agricultores; passaram de simples caçadores a pecuaristas! Neste momento se transformaram de nômades em sedentários e de sociedades em que todos eram iguais em sociedades produtoras de riqueza. A busca da riqueza produzida pela maioria e apropriada por uma minoria de privilegiados, acabou por gerar a divisão destes grupos em classes sociais, que por sua vez, gerou o estado que institucionalizou a exploração do homem sobre o homem.
A busca pela riqueza e a manutenção dela, ora pela força, ora pelo consenso se tornou praticamente o centro da vida de todos em todas as sociedades. Assim, somente uma minoria passou ter pleno acesso, ao conhecimento, ao poder e a riqueza.
Esta hipnose coletiva se entranhou de tal forma no espírito humano que o nosso senso comum até hoje resiste a formas mais fraternais de organização da sociedade.
Os homens que viveram na terra e propuseram a fraternidade, o comunismo espontâneo, quando não foram divinizados, transformados em deuses, foram no mínimo transformados em instituições como igrejas, e passaram a fazer estátuas de Jesus, Buda, Mahavira, Gandhi, Irmã Dulce, Madre Tereza de Calcutá, e outros iluminados para nós desconhecidos.
A nossa cidade tem o privilégio de abrigar entre outras boas almas a Grande Alma de D. Tereza que conseguiu se curar desta busca hipnótica e coletiva pela riqueza, a qual justifica o uso da mentira massificada pela mídia falada, escrita e a poderosa mídia da imagem que orgulhosamente colocamos bem diante do sofá das nossas casas e nos comportamos como sonâmbulos fascinados diante dela.
D. Tereza é destas pessoas que diante delas não precisamos ficar na defesa, não precisamos nos humilhar, não precisamos puxar o saco, não precisamos egoisticamente buscar nossos próprios interesses, não precisamos manipular. Simplesmente ficamos em paz e com uma leve euforia, que nos dá a certeza de que vale a pena viver neste mundo. É daquele tipo de pessoa em que podemos repousar a cabeça, descansar e render-se.
É dotada de uma motivação determinada e incansável por ajudar desinteressadamente o próximo, o que simplesmente torna cativante desfrutar de sua doce companhia.
Ela sim faz a verdadeira filantropia! Não existe outra meta em sua existência luminosa senão, o amor fraterno.
Seu trabalho, sua obra cotidiana, lembra o incidente bíblico em que Jesus falando a um grupo de ouvintes sedentos por suas palavras, foi avisado da presença da sua mãe Maria, e da sua intenção de lhe falar. Jesus num gesto até hoje aparentemente grosseiro com a própria mãe disse: “Quem é minha mãe, meu pai e meus irmãos? Meu pai, minha mãe e meus irmãos, são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a PRATICA!”.
Com estas palavras Jesus destrói a ilusão de que somos famílias separadas, o sentido de posse, de domínio de pessoas e coisas, e propõe simplesmente a fraternidade. Até hoje, infelizmente, suas palavras ainda ecoam como uma meta distante.
Ainda bem que existem raras pessoas como D. Tereza que realmente praticam a palavra de Deus e não a usam como instrumento de exploração, como meio de ascensão social, como discurso vazio e enganador do povo, daqueles que “não sabem o que fazem”.
É de se agradecer aqueles que por qualquer motivação, não importa qual seja, ajudem a D. Tereza. Ajudando a D. Tereza, em sua obra, estão realizando a verdadeira filantropia proposta por Jesus.
Amém! D. Tereza por conseguir ser uma UNANIMIDADE INTELIGENTE e obrigado por sua inspiradora existência. Diante de ti, o escritor que vos fala, contém com dificuldade uma lágrima em seus olhos.
PROFESSOR ARI, O ICONOCLASTA (Perdoem-me, mas é simplesmente impossível não referenciar este ícone da fraternidade local).
(enviar comentários para o Email e Orkut: arivaldodesouzadantas101
@gmail.com).

AQUI SE FAZ. AQUI SE PAGA.

AQUI SE FAZ. AQUI SE PAGA.

Nenhum governo que desagrada a um povo é derrotado eleitoralmente sem que comerciantes, empresários, fazendeiros e trabalhadores, o queira. Os verdadeiros formadores de opinião no dia-a-dia a favor ou contra um governo, são aqueles que empregam pessoas no comércio, em sua fábrica ou no campo. O discurso predominante normalmente é daqueles que detém o poder na prefeitura ou renda para investir na divulgação de como vêem o mundo e na defesa dos seus interesses.
O comércio, o setor empresarial e os produtores do campo nesta cidade, derrotaram eleitoralmente um governante que não investia no desenvolvimento da cidade. Porém, o grupo que agora domina a representação do estado municipal, tem manipulado o setor produtivo e comercial da cidade, usando os recursos públicos para chantagearem suas opiniões e mantê-los reféns e sem independência ideológica.
Diante de um adversário que deixou o comércio e o setor produtivo na cidade, praticamente morrer, em sua gestão. Elegemos seu adversário que propunha fazer algo totalmente diferente. Realmente o fez. Mas não para distribuir renda, estimular o setor produtivo, gerar empregos. O fez dentro de um modelo inspirado no carlismo cultural e em resquícios do regime militar. Usou o poder para concentrar privilégios e manipular uma população, cuja vontade de empreender e trabalhar estava inibida pela falta de investimento do poder público local.
Tornou o pagamento de prestadores de serviços e fornecedores de produtos da cidade de Esplanada, se tornou uma espécie de ioiô. Quando se está longe de eleições se segura os pagamentos. Quando se está perto ou durante procurar se pagar a todo mundo. Praticamente Aldemir e seu grupo tornaram os comerciantes, os produtores do campo, e empresários em mendicantes da prefeitura. Às vezes, se passa dois a três anos para se pagar quem prestou um serviço ou forneceu algum produto a prefeitura. Basta! O empresário, o comerciante e o trabalhador são a verdadeira alma de um povo e da sua economia! E não um deslumbrado que trata de forma desrespeitosa e caprichosa quem o colocou no poder!
Realmente houve uma evolução diante do que se tinha como proposta de governo antes de Aldemir e seu grupo entrarem no poder graças aos nossos votos. Mas já está mais de que na hora de parar de olhar para o passado e olhar para o futuro. Vamos começar a sonhar, Vamos ter um ideal, uma meta e não apenas a negação do que foi ruim para nossa cidade. Já chega de usar este grupo do Sr. José Aldemir como negação do grisismo. Vamos usar o ideal para superar Sr. Aldemir e seu grupo político.
Da mesma forma que colocamos um homem do povo, de origem humilde que teve o mérito de confrontar com o nosso apoio um modelo autoritário e que desprezava o setor produtivo da cidade. Podemos propor sua superação nas próximas eleições, superando o binômio Aldemir x Grisi, para uma terceira via de poder que use o poder executivo para estimular o comércio, o setor produtivo e gerar empregos. Que dê a cada um de acordo a sua capacidade, sua vocação. Que não manipule o setor produtivo tornando-o refém, verdadeiro pedinte de pagamentos atrasados. Nem mesmo a CDL, a associação que representa os interesses comerciais da cidade, é recebida pela prefeitura!
O tornamos um mito eleitoral que além de conseguir se reeleger, coisa raríssima por estas bandas! Ainda teimamos ajudá-lo a tornar prefeito Sr. Diolando que todos sabem não é político de formação, sem experiência administrativa na área pública (em que se pese que inexperiência não é demérito pra ninguém) , pensando que teríamos um governo que aprendesse com os erros do seu mentor e se colocasse como um governo justo e preocupado com o povo que estimulasse o comércio, “pelo menos”, pagando em dia a seus fornecedores, também gerasse emprego, melhorasse a educação e desse ao povo carente de Esplanada a devida atenção. O comércio de local chegou ao ponto de recusar tirar um xérox para a prefeitura! Vamos transformar na hora certa, esta simples recusa, em uma proposta de gestão pública digna da nossa cidade e do nosso povo!!!!Amém!! Chega a síntese ideológica dos três emes: mentirosa, medrosa e medíocres: “RUIM COM ELE, PIOR SEM ELE”.
Em vez disso, o que temos é um governo tampão com o papel de manter comerciantes, empresários e trabalhadores, ainda mais insatisfeitos, para orquestrar a volta triunfal do Beato-Mor e no Cacique político local que ajudamos a criar Sr. José Aldemir da Cruz.
Lembremos que o criador tem o poder de destruir sua criatura. É só vermos o que foi feito pelas pragas divinas que libertaram povo hebreu do domínio do Faraó egípcio e como a cidade de Gomorra foi destruída pela ira divina. O voto de todos nós comerciantes, empresários e trabalhadores tem o mesmo efeito destruidor e criador do poder divino sobre a realidade política de Esplanada!
É através dos nossos votos e impostos descontados no imposto de renda e em milhares de taxas que oneram o setor produtivo e trabalhadores, é que criamos e sustentamos a estrutura do poder público municipal, portanto, temos o direito democrático de exigir de quem nos representa um prefeito que cumpra com seus compromissos, que não concentre a compra em poucos fornecedores, que não faça do nepotismo uma regra, que gere emprego e seja realmente democrático.
PROFESSOR ARI, ICONOCLASTA – VIVA A DEMOCRACIA!
(enviar comentários a favor ou contra para o Orkut e Email arivaldode souzadantas101@gmail.com)

CARTA PARA O NOVO GOVERNANTE

CARTA DO POVO PARA O SEU NOVO GOVERNANTE

O maior mito eleitoral da história de Esplanada de todos os tempos, é fruto da união de muitos fatores, entre eles: a religião como trunfo ideológico, a construção de obras suntuosas e monumentais: (O Centro Administrativo e a estátua do Cristo), o atendimento aos interesses da elite e setores médios da população, um considerável investimento em serviços públicos (educação, saúde, moradia, etc.) e, principalmente, pela incapacidade estrutural do seu principalmente adversário de se reciclar como político e produto eleitoral.
O confronto dessas duas lideranças políticas tem monopolizado o cenário político local, há mais de 20 anos. Em alguns momentos nivelando por baixo os pleitos eleitorais e as administrações públicas. Com certa intensidade, tem inibido o nascedouro e o fortalecimento de alternativas melhores para o exercício do poder local.
Muitos eleitores estão “cansados” de votar na manutenção desse grupo hegemônico (dominante) - a completar um ciclo de doze anos - menos suas virtudes, que pelo receio da volta do “grisismo” ao poder local.
Queremos de volta o direito do sonho, da utopia. Não queremos mais votar sem um QUÊ de idealismo em nossos votos.
O atual prefeito, herdeiro da trajetória de sucesso do seu mentor político, tem nas mãos a responsabilidade de dar novos parâmetros a administração pública local, realizando um governo, não para respeitar os interesses de poucos, mas para atender as necessidades de muitos.
O prefeito recém eleito e pinçado à vida pública pelo seu mentor, tem uma vida pessoal e empresarial, até agora limpa e inatacável. Esperamos, portanto, que sua história não seja maculada (suja), pelo exercício do poder.
Infelizmente devido ao modelo democrático burguês que concentra muitos poderes nas mãos de um único indivíduo, junto a nossa histórica e estimulada má formação política, só podemos no momento, recorrer, as reais boas intenções do nosso novo governante.
Desejamos que não repita eventuais enganos e equívocos do governante anterior, mas que realce as virtudes que o tornaram um fenômeno eleitoral.
A prefeitura é a maior empregadora, a principal consumidora de material de consumo, de bens e de serviços do município. Além, de deter o poder de atrair investimentos privados para a geração de novos empregos. Que esse potencial seja sabiamente utilizado em benefício da população como um todo.
Esplanada, princesa do Litoral Norte da Bahia, amada por todos nós, não é só bonita de aparência... Esconde problemas sociais graves. Mas por outro lado, possui características peculiares, únicas, que há habilitam a se tornar uma verdadeira capital regional: posição logística privilegiada entre duas capitais estaduais, descoberta contínua de poços de petróleo (o que implica em royalties), pecuária bovina extensiva ao longo do Itapicuru, agricultura com potencial de comércio, dos agora “com-terras”, concentração de alguns serviços públicos e privados (bancos, INSS, empresas etc.) Tudo isso, aliado a uma população digna e trabalhadora, faz de Esplanada, um doce desafio para as lideranças realmente comprometidas com as necessidades coletivas e não com interesses individuais. Esse momento histórico tem sido retardado. Esta é a sua chance!
O prefeito atual tem a oportunidade de cunhar (escrever) o seu nome, não nas frias placas de metal das construções de alvenaria, mas nos vivos e quentes corações dos menos favorecidos pelo sistema, fazendo com que testemunhos verbais relatem de pai para filho, que em seu governo suas vidas mudaram para melhor.
As virtudes: credulidade (fé) e a esperança nos caracterizam enquanto povo. Porém, a maior delas é a esperança. Torne-se então, um terreno fértil para que a árvore do sonho e da esperança cresça e dê bons frutos.
Estes são os sinceros votos do povo deste município, que o elegeu democraticamente para governar. Amém!

A QUESTÃO AMBIENTAL EM ESPLANADA

O governo atual com muita propriedade trouxe à baila em seu discurso oficial, muito antes de assumir a prefeitura, a questão ambiental em Esplanada. Mostrou com este gesto o reconhecimento que o tratamento do meio ambiente não é mais só um problema das grandes cidades, com seus altos índices de poluição ambiental, provocado pelo agrupamento de indústrias altamente poluidoras e o lançamento em grandes quantidades de gases tóxicos na atmosfera pela concentração de seus veículos automotores.
A questão ambiental tem também, implicações locais e sociais, na medida em que parte da população não inserida no mercado formal de trabalho, extrai sua renda no recolhimento do lixo industrial (papelão, vidro, plásticos, metais etc.) de forma aleatória, portanto, não organizada. Através de iniciativas individuais, sem a criação a criação de uma cooperativa que conjugue esforços para tratamento técnico através da reciclagem do lixo produzido pelos transeuntes, pelas indústrias locais, pelos domicílios. Enfim, produzido pela população de um modo geral.
Além disso, nosso litoral que detém grande potencial turístico tem sido abandonado pelo poder local. A população pesqueira deve ser informada sobre o período adequado da pesca, sobre os males provocados pelas bombas caseiras ao meio ambiente marítimo, sobre o perigo das mutilações, sobre o uso correto do tamanho das redes, etc. Fazendo isso, estaremos preservando vidas, não tendo despesas desnecessárias com aposentadorias precoces por invalidez e prestando este serviço público, dever da sociedade e do estado de preservar o meio em que vivemos.
Os barraqueiros e os moradores dos distritos praianos, por sua vez, podem estar perdendo uma fatia de renda, oriunda de turistas de outros estados e até estrangeiros por não estarmos dando ao meio ambiente municipal a devida atenção.
Nossa cidade tem uma topografia formada por um platô rodeado, por declives que favorecem a implantação da rede de esgotos, que escoaria os dejetos humanos de forma racional e não através de fossas domiciliares que agridem o lençol freático e geram custos desnecessários para a população carente, para um serviço que é dever do estado e que para tal ação recebe os impostos devidos.
O lixão municipal como milhares no Brasil, é uma afronta povo e ao nosso ecossistema. Pessoas de baixo poder aquisitivo, complementam sua renda familiar através da coleta do lixo em condições precárias, convivendo com a putrefação do material orgânico, expostos a ferimentos por meio de material cortante. Expõem-se através da respiração e do toque a produtos químicos nocivos à saúde.
Não é difícil imaginar que animais domésticos e silvestres também devam participar deste “banquete” oferecido pelo lixo que produzimos. O subsolo e as nossas águas subterrâneas ficariam “gratos”, se aquele (o lixo) fosse tratado.
É necessário fazer o diagnóstico ambiental que levante as condições das matas (ciliares) às margens dos rios, principalmente o Itapicuru, que evitam o assoreamento do leito por meio da erosão dos terrenos laterais; que mostre o perigo das queimadas realizadas para produção da agricultura comercial e de subsistência e a abertura de novos pastos para pecuária bovina; que avalie o estado atual do lençol freático da região, atingido profundamente pela gananciosa implantação das florestas homogêneas de pinho e eucalipto (fornecedora de matéria-prima das agroindústrias estrangeiras) “que não estão nem aí para as populações do chamado Terceiro Mundo”. (nome dado a nós por eles mesmos).
A implantação das florestas homogêneas em nosso país, pela lógica da divisão internacional em países industriais e países do terceiro mundo fornecedores de matérias-primas, fortaleceram ainda mais, a nossa herança de total desrespeito a fauna e a flora nativas, que começou no que a historiografia oficial chama de “Descobrimento”.
Contraditoriamente defendem em seus discursos oficiais o meio ambiente, ao tempo em que hipocritamente, nos propõem, com a conveniências das nossas elites, a implantação de florestas homogêneas com objetivos meramente comerciais, colocando no chão por meio dos implacáveis D8, a diversidade das nossas matas e a riqueza da nossa fauna.
Para tratamento destes problemas ambientais e outros não mencionados aqui, é necessário que o executivo e o legislativos locais, junto a ONG”s e a sociedade civil, tomem a iniciativa de realizar convênios com órgãos estaduais e federais que tenham a meta a defesa do meio ambiente e a melhoria das relações do homem com a natureza durante seu processo produtivo. ARIVALDO DE SOUZA DANTAS – UM CIDADÃO ESPLANADENSE

O SISTEMA É BRUTO???

O SISTEMA É BRUTO???
O senso comum de vez em quando, torna moda, o uso de certos clichês na percepção do mundo. Estes clichês carregam em si uma visão imediata e distorcida da realidade. Normalmente favorece a aceitação da desigualdade como algo natural, principalmente para as classes desprovidas de renda, de informação e de poder.
A expressão: “O SISTEMA É BRUTO!” virou “moeda corrente” na boca de radialistas de expressão estadual e também local.
A primeira distorção nasce porque o termo SISTEMA, generaliza o termo BRUTO. Como se o SISTEMA fosse uma força estranha ao homem, um poder sem origem definida e explicação. Como se fosse DEUS. Entretanto, esta generalidade contida na expressão SISTEMA, serve apenas para esconder o fato que o SISTEMA é feito e reproduzido por pessoas, por seres humanos que vivem em sociedade. Portanto, BRUTO não é o SISTEMA, BRUTAS são as PESSOAS. O SISTEMA então, é feito por pessoas, que muitas vezes, não são BRUTAS, porque querem. A visão ideológica do mundo, ideológica porque favorece o dominador, também vitima o mesmo. Quem quiser vencer o SISTEMA BRUTO, não pode usar a BRUTALIDADE para vencê-lo, porque assim, estará reproduzindo a própria BRUTALIDADE que combate.
As classes oprimidas têm este duplo papel. Primeiro saber que é oprimido. Segundo propor sua liberdade, sem ter que usar as armas que o seu opressor usar para oprimi-lo, e se chegar a se legitimar no poder executivo ou legislativo, não reproduzir tudo aquilo que com consciência e paixão lutou.
A expressão SISTEMA, se refere também ao modelo político e administrativo proposto pela democracia burguesa e por tabela as relações de produção e trabalho no mundo privado, que divide o mundo em proprietários e não-proprietários.
O sistemático uso desta expressão generalizante: O SISTEMA É BRUTO, tem a função de nos dar um sentimento de impotência e distanciamento, diante da nossa responsabilidade de transformar este mundo num lugar mais digno e justo de viver. Num lugar em que a gente não se brutalize na ânsia cínica e inconseqüente de somente defender nossos interesses.
No SISTEMA BRUTO, criado e reproduzido por pessoas brutas, não há espaço para o amor e para cooperação. A mentira é o principal instrumento para que o oprimido aceite a sua condição.
A ética não é apanágio das pessoas mais humildes. A romântica idealização das pessoas pobres, é enganosa. Nem a ética e o bom senso pertencem somente ao pobre, nem tampouco o cinismo é propriedade das classes mais favorecidas. À afirmação de muitos que a manutenção ou a busca de interesses econômicos e políticos fazem mal ao caráter de homem, opõe-se a máxima de Jesus que “NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM!
Professor Ari, O Iconoclasta (Enviar comentários contra ou a favor para o Orkut e Email: Arivaldodesouzadantas101@gmail.com)

O CINISMO DO ÓBVIO

O CINISMO DO ÓBVIO
Todos nós sabemos que ora exploramos ou ora somos explorados. Todos nós sabemos que o estado e a religião estão a serviço da dominação e da exploração das pessoas. Independente de onde moramos, no campo ou na cidade, independente do grau de instrução ou inteligência sabemos que existe a mentiras cotidianas e oficiais de governantes e religiosos institucionalizados. Ainda que numa percepção instintiva, não racional e inconsciente sabemos que estamos todos inseridos num consenso coletivo equivocado que se perpetua desde que estabelecemos a apropriação desigual da riqueza, por conseguinte, da propriedade, do poder e do conhecimento.
Mas teimamos conveniente em reproduzir este mundo como ele é. Elaboramos uma espécie de amortecedor interno que nos torna hipócritas, e assim, freqüentamos as igrejas que se esmeram em pregações emotivas, escapistas e jamais atacam o cerne das questões existenciais e sociais do homem. Teimamos em reproduzir ritos eleitorais baseados no poder do dinheiro para se ter obter vitórias. Ficamos confiando apenas no bom comportamento em sala de aula como critério de aprovação nos finais de ano e nos conselhos de classe da vida. Instituições regidas por nós dizem falsamente se preocuparem com a justiça, com a educação e com a saúde.
Basta uma simples pergunta para cair por terra várias mentiras oficiais e cotidianas que a sociedade reproduz. Vejamos um exemplo, se houvesse uma preocupação legítima com a educação, como explicar que uma economia ranqueada entre as dez maiores do mundo, ainda possui um estado como o da Bahia, colocado entre as cinco maiores economias do país que ainda tem 39% de analfabetos em sua população?
Se fizermos este tipo de pergunta para qualquer das mentiras ideológicas que os governantes falsamente defendem, seus edifícios ideológicos desmoronariam como castelos de areia ao simples soprar do vento.
Mas existem visões de mundo que muito comuns entre classe a excluída que são igualmente maléficas ao homem. À indignação causada pelo enriquecimento fácil de pessoas sem talento e sem formação, a não ser a ambição pela riqueza fácil, nós respondemos: “SÓ ESTOU ESPERANDO A MINHA VEZ!”. Diante de um governante oligarca, autoritário e patrimonialista como ACM, diante também de outros que descaradamente se apropriavam do que é público, “inventamos” a síntese ideológica cínica e indigerível do “ROUBA, MAS FAZ”! Desta forma, estamos aceitando como certo o roubo dos nossos impostos e passamos a admirar que o rouba. É como déssemos boas-vindas ao salteador das nossas casas e abríssemos nossas portas. Portanto, não se pode dizer VIVA O POVO BRASILEIRO, e sim melancolicamente dizer TRISTE POVO BRASILEIRO......
Quando qualquer um começa a aparecer no cenário político, quando um cidadão expõe sua indignação legítima e desinteressada, logo dizemos que: “TÁ RECLAMANDO PORQUE NÃO ESTÁ COMENDO!”, ou então: “ESTÁ COM INVEJA!”, ou seja, projetamos no outro nossa própria incapacidade de sermos genuinamente indignados. Temos uma percepção leviana e cínica ao lidar com a coisa pública. Aprendemos assim, porque nascemos como colônia de exploração de Portugal. Nasceu sob signo da exploração. Nascemos como nação para sermos depredados. Quando nos tornamos “independentes” repetimos a mesma abordagem predatória do nosso país.
Muitas vezes, reclamamos da desonestidade dos políticos, mas quando estamos na fila de qualquer instituição pública não hesitamos de tomar cinicamente o lugar do nosso próximo.
Aqueles que detêm o poder aprendem a reproduzi-lo e usa o arsenal que têm para fazê-lo. Paradoxalmente, os excluídos também fazem o mesmo quando no interesse da sobrevivência imediata, não conseguem estabelecer sonhos, utopias. Assim, aprendem a mecânica do poder, são aliciados pelo estado e pela religião, se tornam ricos, burgueses, e passam a fazer o mesmo que antes seu dominador fazia e se torna um aliado de classe. Eles se opõem enquanto forças eleitorais, enquanto empresários, etc. que buscam o poder e o lucro, entretanto são aliados na manutenção da ordem que explora o povo.
Se quisermos, portanto um mundo mais justo inevitavelmente terá que superar tantos os ricos como os pobres, esta a busca hipnótica e imediata por nossos interesses. Os poderosos na busca constante da reprodução da sua riqueza e poder, e os pobres da busca imediata pela sobrevivência. A modernidade de Jesus está em propor justamente isto! Paremos com os projetos revolucionários de mudanças sociais, paremos com este assistencialismo perverso e imoral, Partamos para a mudança, para a conversão, deixemos de lado a matéria e nos entreguemos à fraternidade e a cooperação do espírito!
Professor Ari, O Iconoclasta (Enviar comentários para o Email e Orkut: arivaldodesouzadantas101@gmail.com)