sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ARI, O ICONOCLASTA: SOBRE HONESTIDADE

ARI, O ICONOCLASTA: SOBRE HONESTIDADE

ARI, O ICONOCLASTA: SOBRE HONESTIDADE

ARI, O ICONOCLASTA: SOBRE HONESTIDADE

SINDSERME X PREFEITO


Arleide Farias de Santana, inspirada na orientação da CONLUTAS e nos princípios da luta dos trabalhadores do PSTU, sempre defendeu a existência de um único sindicato que lutasse por reivindicações homogêneas para todos os trabalhadores indistintamente.
Na pratica isso se revelou uma impossibilidade. Fato e que os professores sempre foram os protagonistas dos "tímidos" atos de organização de luta da classe trabalhadora ligada a prefeitura.
Por outro lado a impossibilidade de união de tralhadores revela-se na existência de dois Planos de Carreira. Um do magistério e o outro do restante dos funcionários.
Os trabalhadores de um modo geral são despolitizados e desunidos, especialmente em Esplanada.
Apesar de pertencermos a universos profissionais distintos, temos muitas necessidades e reivindicações comuns a todos. Salario dignos, boas condições de trabalho, transporte e alimentação estão entre elas.
Não e de hoje que a APLB vem tentando criar um espaço de representação especializada na classe dos professores. Diante da constatação da desunião ideológica estrutural entre os trabalhadores e do recente aparelhamento do SINDSERME pelo grupo perdedor nas ultimas eleições, começo a comungar com a ideia da criação do núcleo da APLB em Esplanada para representar a classe dos professores.
Se um sindicado de trabalhadores não deve jamais ser "pelego", ou seja, ficar a serviço do patrão, tampouco ele deve existir apenas carregado da racionalidade politica da oposição, temperada com frustrações de quem sempre esteve flertando com o poder e que diante da perda de espaço num governo não hesitou em se apropriar do SINDSERME para atender a dependência psicológica de estar sempre atrelado a alguma forma de representação e de poder.
Esta configurado um quadro de confronto latente entre governo e sindicato.
Rodrigo quando candidato foi um grande mediador de conflitos. Hoje, detentor do poder executivo deveria trazer de volta esse perfil mediador e apesar detestar e ter um sindicato aparelhado pela oposição e cumprir sua agenda de campanha onde falava numa politica de progressiva valorização do magistério.
Afinal, boa fatia da oposição esta devidamente instalada no quadro tecnico, administrativo e politico do seu governo.
Quem menos se sente representado por essas pessoas do SINDSERME, sou eu. Mas isso não me impede de reconhecer que as reivindicações são legitimas, mesmo atual SINDSERME sendo representado por pessoas não democráticas, que faziam listas de grevistas, não deixavam o SINDSERME sequer entrar nas escolas onde eram diretoras. Porque as reivindicações trabalhistas não são de propriedade das pessoas que representam hoje o SINDSERME, elas pertencem aos trabalhadores que têm sofrido com reivindicações historicamente não atendidas por 12 anos pelo grupo politico hegemônico que as pessoas do SINDSERME de hoje representavam.
Reivindicações essas que Rodrigo pode atender na condição de prefeito mais politizado, conhecedor das necessidades dos trabalhadores porque com eles conviveu em assembleias e foi fiel representante das nossas reivindicações na Câmara de Vereadores quando detinha o mandato de vereador.
Rodrigo tem a oportunidade rara de escrever o seu nome, não em imagens vazias, em icones administrativos de fachada e nem num populismo escroto e concentrador de renda, você tem a oportunidade historica de mostrar ao povo de Esplanada em 4 anos o quanto ele foi expropriado em 12 fartos e longo anos, apenas para uma classe media e politica tão predadoras das riquezas do municipio e que você soube combater com tanta coragem e propriedade.
Faça um bom uso da ferramenta poder que tanto buscou, coloque-a, se possivel, a serviço do povo e não daqueles que se dizem representantes dele.
Ari, O Iconoclasta

Esplanada, 30 de agosto de 2013, às 09:09 da manhã