segunda-feira, 15 de agosto de 2011

VOCE ME ACEITA NO SEU GRUPO? QUERO A RESPOSTA AGORA!

A ambição sujeita os homens a maior servilismo do que a fome e a pobreza.
Marquês de Maricái

O fato de Fernando Grisi dizer que não é candidato (o que não acredito) está exibindo com mais força a natureza servil do povo de Esplanada. Está havendo uma espécie de “nó ideológico” na cabeça dos eleitores.
Primeiro porque Diolando é uma entidade biônica, artificial, uma espécie de Frankstein político e que não consegue estabelecer uma chefia política do quilate do seu mentor, o Aldemir da Cruz; Segundo pela já mencionada “desistência” de Fernando Grisi do pleito eleitoral de 2012; Terceiro porque Rodrigo de Dedé, virtual herdeiro político de Grisi, não está conseguindo, até o momento pelo menos, o apoio automático e integral dos eleitores histórico de Grisi.
Até porque com a possível desistência de Grisi, a velha e conformista síntese ideológica do “ruim com ele, pior sem ele” já está superada e sem sustentação diante dos abusos que temos aturado em 12 anos de dominação política desse grupo.
Tudo isso gerou uma quadro de incertezas para uma população eleitoral sem ousadia, sem criatividade e que enxerga no servilismo a única forma de lidar com o poder e os pleitos eleitorais em Esplanada. Ser servil pra quem não sabe, é ter espírito de servidão. Ser servil é rebaixar-se em seu valor de criatura humana perante outro humano. É ver na bajulação a única forma de ver seus interesses atendidos. O ser servil não consegue defender os interesses de uma coletividade, ele só consegue enxergar seu próprio egoísmo. Com isso os servis tornaram a base eleitoral e de gestão dos governos autoritários, manipuladores e concentradores de renda nos últimos trinta anos em nossa cidade.
Acostumados que somos a servir ora, um ora outro, não conseguimos desenvolver a capacidade de escolher nosso destino político. Ficamos reféns dos nossos interesses pessoais e entregues ao domínio de um grupo sabidamente nefasto para a população de Esplanada, principalmente para o menos favorecidos.
O fato é que eleitores históricos de Fernando Grisi estão buscando a “sombra” clientelista do grupo de Aldemir. Essa população eleitoral não consegue se organizar e propor uma terceira via de poder, fora dessas duas chefias políticas locais. Na verdade, nosso servilismo histórico não permite que tenhamos independência ideológica para propor um novo tipo de gestão no governo da nossa cidade.
Um momento de criatividade, ousadia e união foi durante a primeira campanha de Aldemir da Cruz. Sem “mamar” (leia-se ter cargos de confiança, privilégios, prestação de serviços) na prefeitura e indignados com último governo de Grisi, o comércio, os fazendeiros e a classe média urbana souberam se organizar e derrotar Grisi eleitoralmente. Mas pararam aí. Escândalos, concentração extrema de renda e privilégios, prestação sofrível de serviços públicos como saúde, educação e segurança, não “desataram” a aliança desses setores com esse grupo político que domina o cenário politico da nossa cidade há 12 anos.

Ari, O Iconoclasta. Esplanada, 14 de agosto de 2011 às 21hs32min.
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