quinta-feira, 25 de abril de 2013

OS DONOS DA CIDADE, DAS ESTRADAS E DAS PISTAS


Há muito tempo se denuncia as mortes e acidentes
causados por animais inocentes 
que trafegam livremente pelas estradas desse país?
Bois, cavalos, burros e jegues, todos animais domesticados
portanto, com utilidade econômica e apesar disso,
displicentemente deixados no asfaltos
a causar tragédias diárias pelo Brasil a fora. 
Um gesto apenas, um cuidado cultural
uma preocupação mínima com o animal e com a vida do próximo
resolveria o problema.
O estado não tem como ser onipresente nas estradas
Só pode inibir ou promover campanhas educativas.
Um problema crônico e de difícil resolução.
Em nossa cidade
cavalos, éguas, bois e burros continuam a trafegar impassíveis e indiferentes
ao esforço revitalizador das nossas praças do governo que hora se inicia.
Se alimentam impávidos da grama fresca e recente
devido ao "banho" de chuva que o caprichoso São Pedro tanto retardou.
Esse problema cidadino é bem mais fácil de resolver.
Depois de um aviso bem divulgado ao proprietários de animais
Eles deveriam ser retirados das ruas e praças
Colocados num curral, num cercado
o dono só teria de volta seus animais se pagassem uma multa.
O irônico de tudo isso
é que logo os oposicionistas do governo iriam colocar
na rádio boataria o seguinte dizer:
"É governo de ricos, por isso estão multando os pobres".
Aliás, esse dizer vai ser o contraponto fofoqueiro
a austeridade inicial proposta pelo governo que se inicia.
Mas passado esse período inicial e assim que o governo se flexibilize em suas ações
logo, logo esse boato deve sumir.
É o que espero.
Mas outros logo vão ser "criados" pela imaginação fértil e revanchista
dos opositores derrotados.
Afinal, depois de 12 anos de hegemonia de um grupo político
a oposição chegou ao poder.
Isso deveria causar "choro e ranger de dentes".
Mas esse governo é light, não perseguidor.
Embora eu e muitos não ache
que ter coerência ideológica, seja perseguir ninguém.
Os espaços gerenciais e os bastidores de uma gestão
pertence ao grupo eleito.
Se definir essa situação seja perseguir pessoas
então eu preciso voltar ao dicionário para reaprender o significado
da palavra perseguição.
Depois dessa digressão política
voltemos aos animais.
É preciso investir na divulgação da ação educativa
em mão-de-obra
porque o funcionário que cuida disso sozinho não resolve o problema
e na construção de um curral também vigiado.
Mas creio que nesse momento de austeridade administrativa inicial
isso não possa ser feito.
Lembrando que um governo realmente não pode ser perdulário
como tantos que tivemos em nossa cidade.
Deve ser realmente econômico
mas não econômico a ponto de gerar insatisfações funcionais
e comprometer a opinião pública favorável.
Enquanto isso, animais inocentes pastam por nossa cidade.
antes nossos maiores problemas fossem só esse.
Existem problemas estruturais que precisam ser discutidos, abordados e resolvidos
numa parceria contínua e criativa entre governo e população.
Problemas de segurança pública, do tráfico de drogas, da qualidade da saúde e da educação, além dos problemas estruturais do desemprego e da economia local desaquecida.
ARI, O ICONOCLASTA

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