terça-feira, 15 de maio de 2012

POEMA PARA ESPLANADA


Ó Esplanada que tristeza
Até quando vais ainda servir de repasto para os abutres famintos do poder?
Até quando vai deixar seus filhos morrerem a míngua?

Suas riquezas cantada em hino cívico
Serve ao nepotismo e à ganância

Religiosidades falsas e mundanas
aplacam a angústia sincera de sua população pobre

Esplanada, tu não precisas de Salvadores
Eles é que se apropriam de suas riquezas
Tu és que serves de mãe acolhedora e inocente dos canalhas que te elogiam
E te comandam

A aparente opulência do seu Centro Administrativo
Serve apenas para esconder conspirações ambiciosas
Eles estimulam a cultura do silêncio
São como “sepulcros caiados” belos por fora
No entanto, só servem para esconder a podridão da matéria

Esplanada tens que soltar um grito libertário
Tens que evoluir para outros patamares de convivência
Não podes ficar refém da mentalidade provinciana de alguns
Tens potencial para seres verdadeiramente uma estrela
E iluminar seus filhos pobres
De verdadeira dignidade.
Ari, O Iconoclasta. Esplanada, 26 de abril de 2012, às 12h34min.


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